Nos últimos anos, sites de apostas esportivas têm aumentado o valor gasto no patrocínio dos clubes que disputam o Campeonato Brasileiro. Os números variam mês a mês, à medida que novos contratos são fechados. No entanto, qualquer retrato recente é suficiente para confirmar uma tendência avassaladora no mercado de patrocínios brasileiro:
A ausência sentida é o Palmeiras, única clube da Série A a não ter patrocínio no futebol masculino. No entanto, a equipe feminina do alviverde paulista recebe dinheiro da Betfair.
O mercado de apostas esportivas cresceu muito, no Brasil, com o avanço do processo regulatório do setor, iniciado ainda no governo Temer. Atualmente, o país tem um dos mercados mais promissores do mundo e seus números já impressionam a nível internacional. Com a consolidação das leis para o setor, a tendência é que o público de apostas aumente mais, já que a confiança é um aspecto central para atrair apostadores.
No momento, estima-se que mais de 400 sites de apostas estrangeiros atendem o mercado brasileiro sem pagar qualquer tipo de tributo. Na reta final do governo Temer, em dezembro de 2018, o Governo Federal sancionou uma lei (13.756/2018) que autorizou o Ministério da Fazenda a licenciar a exploração do setor de apostas esportivas de quota fixa no país. As apostas de quota fixa são aquelas que indicam quanto se recebe ao acertar uma aposta (ao contrário da loteria esportiva, por exemplo).
De acordo com a lei sancionada pelo Governo, esse setor seria operado como um serviço público de exclusividade da União. A exploração comercial teria efeito em todo o território nacional, em canais físicos e online. Por enquanto, essa regulação não foi totalmente concluída e as casas de apostas que atendem ao mercado brasileiro continuam operando fora do país. No entanto, elas já tentam se posicionar junto ao público local, e o patrocínio de clubes de futebol faz parte dessa estratégia.
A previsão inicial era de que a nova legislação fosse entrar em vigor ainda em 2019. Com a troca de governo e as mudanças na estrutura dos ministérios e autarquias federais, a finalização do processo foi postergada. Agora, espera-se ter tudo concluído após as eleições.
A expectativa é de que o modelo brasileiro venha a se assemelhar ao de países como a Inglaterra, em que as casas de apostas recebem licença para funcionar ao adotar determinados critérios. Caso descumpram as normas ou operem sem licença, as empresas ficarão sujeitas a penalizações.
Quando as empresas começarem a obter suas licenças no Brasil, a tendência é de que elas invistam ainda mais em patrocínios, principalmente nas competições e nos principais clubes.
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